Águas Limpas no apoio da Regata DPC do Iate Clube Icaraí.


Sábado dia 14/06/2014 o Projeto Águas Limpas esteve presente no apoio a mais uma das regatas sediadas em nossa enseada. Desta vez tivemos como voluntário o Geovane que é atualmente aluno do Projeto Grael e morador de Jurujuba.

Durante a coleta chamou a atenção um objeto muito interessante que é comum para a Colônia de Pescadores de Jurujuba
​ e​ Geovane logo reconheceu​.
 
 
Uma espécie de boia produzido por pescadores, utilizando-se de cerca de 10(dez) garrafas pets, redes velhas ou saco de ração. Este material é utilizado como boia no cultivo de mexilhão, sempre em expansão na comunidade de Jurujuba. Um artefato que aparentemente seria sustentável, pela reutilização da garrafa PET, porém que geram uma poluição visual e ainda possuem menor resistência que as boias e bombonas utilizadas na maricultura.  Neste caso acabou se tornando mais um lixo marinho que foi recolhido, mas poderia acabar também como um obstáculo a navegação.

Esse tipo de boia que recolhemos muitas das vezes acabam soltos por força do vento ou alguma ressaca, até mesmo pela degradação dos cabos que as amarram. Desprendem-se também pela forte ação do sol (raios ultravioleta) que acelera sua degradação, transformando em microplasticos que geram outros danos a biota.

Uma vez desprendidos ficam a deriva dentro de nossa enseada, causando a poluição visual e obstáculos a navegação e atividades esportivas.
 

Ao recolher esses tipos de materiais colaboramos para redução desses impactos , entretanto essa ameaça continua enquanto pescadores utilizarem as PETs como boias no cultivo de mexilhões.












     Jun 2014
   Contribuição
Eduardo Talaveira



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