No primeiro dia
(segunda, 1/4/13) ocorreram duas apresentações da peça “O Sapo que Lavou o Pé”, uma para cada turno. Essa ação foi idealizada e está
sendo promovida pelo Instituto Ambiente em Movimento que é um
grande parceiro das ações educativas do Projeto Águas Limpas.
A peça, Inspirada
na cantiga popular “O Sapo Não Lava o Pé”, utiliza materiais e fatos
cotidianos, a contação de histórias, o teatro de bonecos, e a música para
semear a visão sistêmica, enquanto desvenda os mistérios da reluta do anfíbio
em lavar o pé, bem como incita o público a interagir na busca de soluções para
a problemática. Dentro desse contexto e ao término da peça anunciamos a nossa
exposição – Águas Limpas.
Link : Fotos da apresentação da peça.
A exposição, em formato
de uma aula dinâmica e interativa com duração de cerca de 50 minutos, ocorreu
entre os dias 2 e 4 de abril (terça a quinta) e recebeu cada uma das 22 turmas
(11 em cada turno, manhã e tarde), de acordo com o horário escolar.
Durante essa aula
interativa, apresentamos primeiramente uma exposição de fotos do lixo marinho
encontrado nas águas da Baía de Guanabara, principalmente na área de atuação do
Águas Limpas (Enseadas de Jurujuba e Icaraí). Apresentamos,
também, fotos de outras atividades das quais participamos, como mutirões de
limpeza e eventos educativos. Após observação das fotos, realizamos um debate
(em formato de roda de conversa) para discutirmos sobre as origens e impactos
do lixo, situação ilustrada pela apresentação de uma maquete representando o
canal e parte do bairro de São Francisco, onde está localizada a escola. Com o
auxílio da maquete exemplificamos o
escoamento das águas da chuva, o qual carreia grande parte do lixo que acaba
por desaguar na Praia e Enseada de São Francisco e que foi apresentado nas fotos da exposição.
Para debater sobre
ações para reduzirmos o lixo marinho e atentarmos sobre a nossa geração de lixo
cotidiana, realizamos a dinâmica “Desembrulhando o lixo”, na qual procuramos evidenciar que os materiais sujos e
misturados que nomeamos como lixo, se estiverem separados e limpos serão objetos que poderão ser
reutilizados ou reciclados. Com
isso, sugerimos uma segregação adequada (coleta seletiva) dos materiais,
destacando o material orgânico, que ocupa cerca da metade do lixo gerado nas
casas e que poderia ser tratado de outra forma, através de uma composteira
doméstica.
Assim, apresentamos
um modelo de composteira (modelo com minhocas) para exemplificar a
transformação de restos de alimentos crus (cascas de frutas, legumes, etc) em terra (adubo), que pode ser utilizada,
por exemplo, em uma horta caseira.
Quanto aos outros
materiais, principalmente os plásticos, destacamos a importância de reduzir seu
consumo, como no caso de copos, pratos e talheres descartáveis, muito utilizado
em festas e que poderiam ser substituídos pelos permanentes, bem como as
sacolas plásticas. Nas turmas de educação infantil (3 a 5 anos) fizemos uma
dinâmica de olhos vendados para as crianças exercitarem o tato e diferenciarem
os materiais (metal, plástico, etc).
Debatemos sobre a
diferença entre a embalagem de alimento e a embalagem de uma fruta, exemplo da
casca de banana, onde os dois tem a mesma função de proteger o alimento, mas a
de plástico não some na natureza (os microrganismos não conseguem digerir) e o
orgânico os microrganismos devoram.
Para encerrar as
atividades, no ultimo dia (quinta) aproveitamos para plantar no terreno
da escola e junto com uma turminha da educação infantil, o pé de aroeira que
demos de presente para a escola. As crianças irão acompanhar o
crescimento da árvore ao longo dos cinco anos em que estiverem estudando na
E.M.M.A.
Já estamos
planejando novas atividades para as escolas, com destaque para o apoio a gestão
de resíduos e a disseminação de hortas urbanas. Projeto esse que atuará com
professores e os gestores da escola com o objetivo de torná-la um espaço de
exemplo quanto ao funcionamento da coleta seletiva e o uso de composteira e
hortas urbanas.
Mais fotos dessa
ação na E.M.M.A nos links:
Contribuições:
Vinícius Palermo, Clarissa Pimentel e Lucas Sielski
Abril 2013
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